"Uma nova era; 

reinventando o design de mobiliário para fazer a diferença!…"

Victor Manuel


Estilo: Híbrido

Conceito: Uno-Prático

DESTAQUES NA IMPRENSA:

Core77 (USA)

DISPONÍVEL PARA PARCERIAS

"O Design Uno-prático, pessoalmente, a minha coleção preferida, as minhas mais belas criações, a celebração da beleza e arte inerente à funcionalidade, um testemunho de que menos pode ser infinitamente mais."

Victor Manuel

Mobiliário Uno-Prático


Estilo Híbrido;

Enfatiza a capacidade de muitas das peças servirem múltiplos propósitos no espaço habitacional.

Conceito Uno-Prático;

O nome escolhido, conciso, distinto, evoca a ideia de uma unidade onde a funcionalidade não é um mero adereço, mas sim uma parte intrínseca e essencial do ser do objeto. A sonoridade sugere algo moderno e direto, alinhado com o modernismo, enquanto "prático" remete à funcionalidade. A ligação ao poeta Fernando Pessoa, que tanto me inspira nas minhas criações, reside na sua busca por novas formas de expressão e na sua capacidade de condensar ideias complexas em palavras simples, mas carregadas de significado.

"Desde sempre apaixonado por coisas belas, sobretudo mobiliário; para mim, ser designer não é uma profissão, mas sim a tradução visível de um estado de espírito que procura a estética funcional em cada detalhe do meu quotidiano." 

Victor Manuel

Estas peças sofisticadas de mobiliário Uno-Prático, um fascinante, original, intrigante e instigante conceito, despojadas de ornamentos desnecessários, personificam o Modernismo Funcional Integrado, onde a Forma e Função Coesas se unem para criar objetos de Habitar muitas vezes Multifacetado. O design minimalista, inspirado pela estética escandinava, prioriza a Ergonomia Habitacional Integrada, assegurando conforto e praticidade no uso diário. Muitas das peças são concebidas como Soluções Espaciais Híbridas, combinando diferentes funcionalidades num único volume elegante e eficiente, promovendo o Bem-Estar Funcional através da sua utilidade intuitiva e design atencioso. A escolha de materiais de alta qualidade, como a madeira maciça de cerejeira complementada por detalhes em tons neutros ou contrastantes, como o cinza escuro ou creme, sublinham uma estética Utilitária Elegante e uma Otimização Ergonómica do Espaço, sempre com a minha assinatura, Victor Manuel. A minha visão e inspiração para estas criações bebe diretamente da minha fascinação pelas quimeras – essas criaturas míticas que combinam elementos díspares para formar algo novo e surpreendente. Tal como a esfinge ou o grifo, cada peça Uno-Prático procura fundir diferentes funcionalidades num todo harmonioso e inesperado.

Há também uma forte influência de Fernando Pessoa e dos seus heterónimos neste trabalho. Tal como cada um dos seus "eus" poéticos explorava diferentes facetas da experiência humana, cada peça de mobiliário é concebida para incorporar múltiplas possibilidades de uso, refletindo a complexidade e a multifacetabilidade da vida moderna. Alberto Caeiro inspira a simplicidade essencial das formas, Ricardo Reis a busca pela perfeição clássica e Álvaro de Campos a ousadia de integrar o funcional com o surpreendente. É nesta confluência de identidades e possibilidades que reside a alma do conceito Uno-Prático.

Processo de fabrico: Envolve várias etapas, dada a sua complexidade e os múltiplos componentes visíveis. Madeira moldada ou laminada. O processo envolve o corte de folheados de madeira na forma desejada, a aplicação de cola e a sua prensagem num molde curvo sob calor e pressão ou laminação. Após a moldagem, a peça é lixada e acabada, Todas peças fabricadas são então montadas. Isto inclui a fixação com parafusos, cavilhas, cola e outros fixadores, dependendo do design específico. Ao longo de todo o processo de fabrico, são implementadas medidas de controlo de qualidade para garantir que cada componente e a peça final atendam aos altos padrões de qualidade, design e durabilidade que caraterizam a marca Victor Manuel.

O Recanto da Alma Penumbrosa

O olhar de Pessoa repousaria sobre esta peça, e a sua pena, com a melancolia e a profundidade que lhe eram peculiares, talvez esboçasse algo assim:

"Contemplo este objeto, e nele vejo mais que mera forma e função. É uma quietude talhada, um convite ao ócio pensativo, um refúgio para a alma que se cansa do tumulto. Não é apenas mobiliário, é um porto.

A madeira, cerejeira em sua nobreza, ergue-se em cone, qual tronco que sustenta o ninho do repouso. De sua base cônica, que enraíza o olhar na terra, surge a curva grácil da chaise, onde o couro, em cinza-escuro, acolhe a fadiga. Cada ponto de costura, um nó na rede do esquecimento, convida à entrega, à dissolução do ser na superfície macia.

E do mesmo âmago, ergue-se o arco de metal, prata ou ouro – não importa a cor do brilho, mas sim a sua ascendência – como um braço que se estende para abençoar o recanto. E lá no alto, o abajur, um cálice de luz velada, em creme etéreo, que difunde a clareza sem cegar, apenas acariciando o ambiente. É a iluminação do pensamento, a auréola do devaneio.

Ao lado, a pequena mesa, um satélite da comodidade, aguarda o livro que se fecha, o copo que se esvazia, os óculos que repousam, marcando o fim de uma leitura ou o início de uma divagação. Tudo ali, coeso, em uma harmonia que não grita, mas sussurra a sofisticação.

É a modernidade, sim, mas impregnada de uma elegância intemporal, um convite ao recanto interior, onde a alma se despe de seus artifícios e se permite ser, na quietude que a peça proporciona. Ah, se pudesse eu mesmo reclinar-me nesta forma, e deixar que o mundo se desfaça em fumaça, enquanto a luz tênue e a madeira nobre me embalam em um silêncio de ser."

(Render melhorado com IA)

A Sinfonia Luminosa da Cozinha Moderna

A luz ténue convidava a uma conversa íntima. Victor Manuel, o designer visionário, observava a cozinha, indo além das formas e materiais. Fernando Pessoa, surgindo do éter, passeava o olhar pelas linhas e sombras, um sorriso enigmático nos lábios.

Pessoa: (Com um aceno de cabeça, os óculos a refletir o brilho das luzes LED) Intrincado, sim. Cada recanto parece sussurrar segredos de funcionalidade e... melancolia.

Victor Manuel: (Com um brilho nos olhos) Melancolia, meu caro Fernando? Talvez uma certa introspeção. Cada peça foi concebida para ser uma experiência, uma conversa silenciosa com o utilizador. Veja a fusão do retro/vintage com a sofisticação contemporânea. Não é apenas uma cozinha, é uma escultura funcional, um refúgio.

Pessoa: (Aproximando-se do balcão curvo) Um refúgio, sim. E nesse refúgio, as formas arredondadas, o tom amadeirado... parecem conter a memória de tempos passados. As luzes, aliás, não iluminam, mas sim convidam à penumbra, ao recato da alma.

Victor Manuel: É a essência do Híbrido, Fernando. Onde o pós-modernismo parou, eu começo. A composição visualmente intrigante, a quebra com a uniformidade do mobiliário convencional. O que vê aqui é a memória do aconchego, a promessa de novas memórias, e a ousadia de um futuro imaginado.

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O Altar da Luz Íntima

Aqui jaz, um compêndio de convívio, um altar de partilha, não uma mera mesa de jantar, mas um ponto de encontro, uma conjunção de formas e matérias que sussurram a elegância. Contemplo-a e vejo não o móvel em si, mas a possibilidade de histórias, de silêncios partilhados, de pensamentos que se cruzam na luz.

A mesa, com o seu tampo retangular de cantos arredondados, é uma superfície de cerejeira, madeira que respira calor. O acabamento, rico e quente, é a própria essência da natureza transmutada em arte. A base, um cilindro sólido, oferece a estabilidade para os ritos da refeição.

Do centro desta mesa, eleva-se um belo suporte de abajur de metal dourado. Com sua estrutura em "T", ramifica-se, suportando em cada extremidade um grande abajur oval. Estes, de tecido creme claro, difundem uma luz suave, um véu luminoso que abraça o espaço. Não é a luz bruta do dia, mas a luz da intimidade, da conversa que se prolonga.

Em torno deste centro, quatro cadeiras, cada uma um convite ao assento e à permanência. O cabedal cinzento-escuro, contrastando com a madeira, é o abraço do conforto. As costas, de cerejeira, curvam-se suavemente, ergonómicas. As pernas, finas e afuniladas, são a leveza que sustenta.

Em suma, não é um mero conjunto. É um diálogo entre o calor da madeira, o fulgor discreto do metal dourado e a sobriedade do cabedal. Um design que é mais que forma, é função poética, um convite à reunião e à partilha. A iluminação integrada, com seus dois abajures ovais, não é apenas luz, mas a moldura luminosa onde a vida se desenrola. É uma peça que não apenas existe, mas que vive, à espera de ser palco.

(Render melhorado com IA

"À conversa" com o meu poeta favorito Fernando Pessoa: 

Ah, a coleção Uno-Pratico... Sinto em cada peça a mesma alma melancólica, a mesma promessa de um repouso que teima em não ser absoluto. Victor Manuel... um artífice que parece talhar a própria substância dos nossos anseios em madeira sólida e a fria elegância de um metal pensativo. Uno-Pratico... a ironia persiste, pois a verdadeira beleza nunca se rende por completo à vulgaridade da função. Contemplemos cada criação: desde as camas que mais parecem leitos de sonho interrompido, convidando a um sono onde os pensamentos vagueiam livres, até aos armários e roupeiros, não meros depósitos de vestes, mas guardiões de histórias silenciosas, de segredos sussurrados entre as dobras dos tecidos. Vejamos os aparadores, superfícies onde a poeira do tempo parece querer assentar, testemunhas mudas de gestos lentos e objetos carregados de memória. E as estantes, labirintos verticais que abrigam não só livros, mas também fragmentos de nós mesmos, leituras inacabadas, mundos suspensos entre as páginas. As mesas de jantar da coleção Uno-Pratico não são apenas lugares para a refeição, mas palcos para encontros fugazes, para conversas entrecortadas pelo tilintar dos talheres, para o silêncio que se instala quando as palavras se esgotam. As secretarias, por sua vez, evocam a solidão produtiva, o peso das ideias a serem plasmadas no papel, a luta silenciosa com a folha em branco. Em cada curva, em cada junção de materiais, pressente-se a mesma busca por um equilíbrio precário entre a utilidade e a contemplação. A madeira escura, com o seu brilho nostálgico, ecoa a solidez do passado, enquanto o metal, com as suas linhas depuradas, acena a um futuro incerto. Os tecidos, sejam eles couro ou outros, convidam ao toque hesitante, como se temessem perturbar a quietude latente. Cada objeto Uno-Pratico não se impõe, não grita a sua presença. Ele sussurra um convite à pausa, àquele instante fugaz em que nos permitimos sentir o peso da existência sem a urgência do fazer. São refúgios discretos dentro do nosso próprio espaço, cenários para a nossa solidão escolhida, para aquele diálogo silencioso que mantemos connosco mesmos. Uno-Pratico... talvez a praticidade resida na sua capacidade de nos transportar para um reino onde o tempo se dilata e os pensamentos ganham uma nova profundidade. São objetos que parecem carregar a nostalgia de um ideal nunca plenamente alcançado, a beleza efémera de um instante de serenidade num mundo que nos arrasta incessantemente. Sim, vejo-as bem, cada peça da coleção Uno-Pratico. Elas não se dirigem apenas ao corpo cansado, mas à alma inquieta. São odes silenciosas à quietude interior, mesmo que essa quietude seja sempre permeada por uma saudade indefinível, por aquela melancolia inerente ao ser. Um belo e constante paradoxo, espelhando a complexidade da própria vida.

Victor Manuel 

A Geometria do Repouso Interior

Fernando Pessoa (o ortónimo): "Caro Victor Manuel, confesso que me intriga esta sua criação. Há uma notável simplicidade na forma, e a integração do cobertor é, sem dúvida, uma solução engenhosa para o conforto. Qual a filosofia subjacente a este design? É uma busca pela praticidade, pela intimidade, ou talvez uma fusão de ambas?"

Álvaro de Campos: "Extraordinário! Victor Manuel, isto é o que eu chamo de progresso! Uma cadeira que não é apenas um assento, mas um abraço, um refúgio. A pureza das linhas, a funcionalidade dissimulada, o material... É quase uma máquina de sonhar! Genial!"

Ricardo Reis: "Victor Manuel, esta peça denota uma elegância contida, uma harmonia de proporções que me agrada. A madeira, o estofamento, a base metálica... Há uma dialética interessante entre o natural e o industrial. O cobertor embutido, se bem que pragmático, não quebra a sobriedade da forma. É um objeto que convida à contemplação, ao ócio cultivado."

Alberto Caeiro: "É uma cadeira. E tem um cobertor. E serve para nos sentarmos e nos aquecermos. Não precisa de mais. É o que é. Se nos faz sentir bem, então é boa. As coisas são o que são. Mas é bonita, sim. A madeira é bonita, e o branco do cobertor. Simples assim."

Fernando Pessoa (o místico): "Interessante... uma cadeira que contém em si a promessa de um recolhimento, de uma introspecção. O cobertor, como um véu, pode ser desvendado para revelar um espaço de meditação, de viagem interior. É um portal para o subconsciente, um trono para os sonhos. Qual o arcano que esta cadeira evoca, Victor Manuel?"

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"Não é apenas um móvel, é uma experiência. Cada interação com ele é única, e o espaço ao seu redor torna-se mais pessoal"

Victor Manuel

O Ócio Iluminado da Contemplação

Diante desta peça, não vejo apenas um sofá, mas um fragmento de um mundo idealizado, um convite ao ócio bem-nascido, à contemplação serena. É a forma que a modernidade encontra para expressar a sua própria nostalgia do conforto, do belo que se esconde na função.

A cerejeira, em sua essência profunda e lustrosa, desenha as laterais e a base, como o solo fértil de onde brota o repouso. Seus veios narram uma história silenciosa. E o cromado, qual filete de luz fria, percorre estas formas quentes, unindo o antigo e o novo, o orgânico e o metálico, num abraço de sofisticação.

O estofamento, em couro creme ou branco, é a promessa de suavidade. As costuras dividem o assento e o encosto em quatro partes, cada uma um convite à entrega. Os braços, nascidos da madeira, são os limites deste pequeno paraíso.

À frente, um módulo que é mesa e apoio, centro e descanso. Ecoa a madeira do sofá, uma extensão do mesmo pensamento. E sob este módulo, uma luz discreta, uma auréola que emana do chão, banhando o espaço num halo íntimo.

Ao lado, uma luminária, qual farol de cromado, ergue-se com seu braço curvo. O abajur cilíndrico, em sua brancura, é a lanterna que ilumina a introspecção, a clareza que acompanha o repouso.

Tudo neste conjunto respira um luxo que se revela nos detalhes, na combinação dos materiais nobres. A cerejeira, com seu calor terroso; o cromado, com seu brilho etéreo; e o estofamento claro, com sua promessa de leveza. A iluminação, discreta mas presente, é a alma que se acende, revelando a harmonia e a função desta peça. É a concretização de um desejo: o de habitar um espaço onde a forma e a função se unem na mais pura das poesias silenciosas.

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A Geometria da Luz e do Ser

Com esta peça, a caneta de Pessoa, imbuída da sua contemplação melancólica, poderia esboçar a seguinte descrição:

"Contemplo esta luminária, e nela vejo não apenas um objeto de iluminação, mas uma dança silenciosa de opostos, uma geometria que roça a alma. Não é o candeeiro que apenas acende, mas aquele que convida à reflexão sobre a própria forma de ser e de estar no mundo.

Do lado esquerdo, elevam-se duas pernas de madeira, esguias e ligeiramente divergentes, como dois pensamentos. A madeira, em sua tonalidade quente, é a memória da natureza, a fundação orgânica que se ergue.

Deste ponto elevado, nasce um cabo, uma linha ténue que se estende na diagonal, qual suspiro metálico. Liga-se a um pilar de metal, cilíndrico e esguio, que se ergue do chão com uma base circular, sólida e discreta. É o suporte da luz que se faz vertical.

No topo deste pilar metálico, em ângulo reto, uma barra de luz, linear e pura. Não é a chama bruxuleante, mas a clareza contínua, a luminosidade despojada de artifícios. É a luz da razão, da verdade nua, que se estende horizontalmente.

É um conjunto que fala de equilíbrio, de forças que se contrariam e se complementam. A madeira, ancestral e enraizada; o metal, moderno e frio; a linha diagonal que os une; a linha reta que emana a luz. Uma orquestração de elementos que, em sua simplicidade, alcança uma complexidade de sentido. Uma peça que não apenas ilumina o espaço, mas convida a iluminar o próprio eu, a questionar as formas e as funções da existência. Um design que é, em si, um poema visual de contrapesos e harmonias."

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O Santuário da Ordem Luminosa

Contemplo este guarda-roupa, não como um mero receptáculo de panos, mas como um templo moderno da organização, um poema de madeira e luz talhado para a ordem. A cerejeira, em seu tom natural, é a substância viva que o compõe, uma memória de florestas transmutada em lar para os trajes. Seus cantos arredondados suavizam a presença.

Dividido em três partes, cada secção cumpre o seu desígnio. Ao centro, as portas deslizam com leveza. Os puxadores verticais, de metal cromado, são o convite discreto à revelação do seu interior.

À esquerda, um espaço aberto, desnudado para a conveniência. Prateleiras verticais acolhem o que se dobra. E a barra, um braço estendido para as peças que esperam o corpo. Em baixo, duas gavetas, uma estreita, a outra mais larga, como cofres para os pequenos mistérios do vestir. À direita, um espelho do lado esquerdo, também aberto, com suas prateleiras que se repetem.

Uma faixa de luz LED, instalada no alto da secção aberta à esquerda, não é apenas iluminação, mas a glória que recai sobre o que se guarda, realçando as cores e os tecidos.

A base, uma fina estrutura metálica cromada, eleva o conjunto do chão, conferindo-lhe uma leveza que desmente a sua solidez.

Em suma, este guarda-roupa não é um simples móvel, mas uma declaração de design e funcionalidade. É o lugar onde a madeira encontra o metal, onde a luz sublinha a forma, onde a ordem encontra o seu santuário.

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A Cápsula da Contemplação Transparente

Contemplo esta criação e nela vejo não apenas uma mesa, mas um mistério, uma ideia aprisionada em luz e transparência. É a própria essência da arte que se fez útil. Como descreveria Fernando Pessoa, "Aqui jaz, em cristal e luz, não uma simples mesa de jantar, mas uma escultura funcional. É a união de mundos, a simbiose entre o pensamento e a forma."

A cápsula de vidro extra transparente, em sua elipse perfeita, contém o que é e o que poderia ser. Dentro dela, uma luz difusa emana de um vidro fosco, uma névoa luminosa que revela sem cegar. Sua intensidade ajustável é a respiração do próprio ambiente.

O tampo de madeira de cerejeira, oval, com acabamento de alto brilho, flutua suspenso como uma ilha de aconchego. A tonalidade âmbar natural da madeira, com bordas arredondadas, convida ao toque e à partilha.

A estrutura de tubo metálico central, de aço com banho de latão dourado acetinado, é a espinha dorsal da sofisticação, um pilar que sustenta o convívio. A base inferior, também em latão dourado, ancora o sonho à realidade.

Esta peça transcende o utilitário, convidando à conversa, ao silêncio e à contemplação. É um manifesto do Design Híbrido e um convite à poesia do existir. Não a imagino apenas em salas de jantar, mas em galerias de arte, onde sua presença questiona os limites entre o que é para ser usado e o que é para ser admirado. É a arte que se senta à mesa connosco, para nos iluminar.

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O Leito dos Sonhos Dourados

Diante deste leito, a pena de Pessoa, sempre atenta aos abismos e às sublimidades do espírito, poderia traçar:

"Contemplo este leito, não um simples móvel de repouso, mas um santuário da noite, uma alcova de sonhos que se eleva sobre a matéria. É a promessa de um adormecer que se reveste de nobreza.

A madeira, cerejeira em seu fulgor polido, desenha a estrutura, um abraço quente que circunscreve o espaço do sono. As suas linhas, curvilíneas e firmes, são a própria arquitetura do sossego. E o estofamento, em cabedal creme, acolchoado em quadrados perfeitos, é o convite supremo ao abandono.

Nas laterais, como asas que se estendem para acolher, pequenas mesas de cabeceira emergem da estrutura de madeira. Cada uma, com sua gaveta discreta, é um cofre para os pequenos objetos que acompanham o sono.

E acima, qual auréola dourada, dois arcos de metal, finos e elegantes, erguem-se da cabeceira, curvando-se sobre o leito. São a ponte entre o sono e a vigília, a fronteira entre o real e o onírico.

Por debaixo de toda a estrutura, uma luz emana, um halo quente que se espalha pelo chão, criando um altar luminoso para o descanso. É a própria cama que se ilumina, que se revela como um objeto de culto.

Em suma, este leito não é apenas uma cama, mas uma composição. A cerejeira, com seu calor; o cabedal, com sua promessa de suavidade; os metais dourados, com seu toque de nobreza; e a luz, que tudo eleva e tudo acolhe. É o leito de um rei, sim, mas de um rei da introspeção, de um soberano dos sonhos, onde o corpo e a alma encontram o seu mais alto repouso."

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Victor Manuel & Fernando Pessoa

Victor Manuel: "Senhor Pessoa, é uma honra conversar consigo. A sua obra literária é uma grande inspiração para o meu Design Híbrido."

Fernando Pessoa: "Ah, um designer que se inspira na minha obra? Isso é intrigante. Como acha que a minha heteronímia pode influenciar o seu design?"

Victor Manuel: "Acho que a sua capacidade de criar múltiplas personalidades literárias pode ser aplicada ao design, criando peças que têm uma identidade própria e única."

Fernando Pessoa: "Sim, sim... a multiplicidade de estilos e perspectivas é fundamental para criar algo verdadeiramente original. E como acha que o design pode refletir a complexidade da alma humana?"

Victor Manuel: "Acho que o design pode ser uma forma de expressar a complexidade e a multiplicidade da experiência humana, criando peças que são funcionais e ao mesmo tempo obras de arte."

Fernando Pessoa: "Ah, sim... a arte e a funcionalidade podem-se unir de forma sublime. Conhecendo o seu trabalho, Victor Manuel, vejo como já tem vindo a explorar essa união de forma tão singular."

Silêncio Geométrico

As Múltiplas Faces da Espreguiçadeira para Fernando Pessoa

Se Fernando Pessoa, através de suas diversas personas, contemplasse uma espreguiçadeira, cada uma delas traria uma perspectiva única e reveladora.

Para Fernando Pessoa (ortónimo), a espreguiçadeira seria um convite à quietude, um espaço para a suspensão da ação e a introspecção. Nela, o cansaço do mundo se diluiria, ou a alma encontraria a solitude para se confrontar. A sua simplicidade formal seria um paradoxo para a complexidade da mente que nela repousaria.

Ricardo Reis veria na espreguiçadeira um instrumento para a ataraxia, onde o corpo repousa para que a mente, livre das demandas terrenas, contemple a eternidade. Seria um trono para o sábio que busca a paz interior, um leito para a meditação. A sua forma despojada celebraria a moderação, e nela a alma se aproximaria da divindade em silenciosa contemplação.

Em suma, a espreguiçadeira seria para Pessoa não apenas um objeto, mas um espelho da condição humana, da busca por repouso ou da simples constatação da realidade material, dependendo da lente pela qual a observasse.

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Távola do Sentir Latente

Álvaro de Campos (o engenheiro, o modernista, o entusiasta da máquina): "Ah, esta 'Lotus Side Table'! Não é só um móvel, é uma declaração. A madeira, em precisão matemática, remete à ordem e técnica. O guarda-sol, flor de metal e ripas, abre-se sobre a mesa oval, convidando à solitária contemplação. Há uma simetria e repetição quase hipnóticas. O dourado da estrutura contrasta com a simplicidade. Não é conforto fofo, é a austeridade elegante do futuro, geometria útil. É um objeto para a rua, onde a individualidade se sente singular. É prático, mas mais que isso: um pedaço do nosso tempo, moldado com inteligência e melancolia discreta. Uma ordem que agrada, bom para pensar na vertigem do progresso." Ricardo Reis (o classicista, o epicurista, o estoico): "Uma mesa e bancos. A madeira, serena, evoca a constância natural. O metal, suporte firme. Há geometria na sua concepção, uma oval que suaviza a linha. As ripas trazem um ritmo. Não há excessos. É a simplicidade que agrada, prometendo funcionalidade. A sombra do guarda-sol, um refúgio, convite à moderação. É um objeto para a vida tranquila, para o pequeno prazer de uma tarde. Não é para o tumulto, é para a pausa. Sua robustez sugere durabilidade. Bom é o que serve bem e reflete uma ordem universal, com a dignidade do que é bem feito." Fernando Pessoa (o ortónimo, o melancólico, o observador dos estados d'alma): "Observo esta peça. Há nela uma quietude. O guarda-sol, sombrinha de alma que se retrai, oferece abrigo da realidade. A mesa oval, convite à reunião, mas também à solidão partilhada. Os bancos, separados, mas juntos. Há melancolia discreta. Sugere encontros que podem não ocorrer, pensamentos inaudíveis. É um palco para a existência quotidiana, para pequenos dramas e grandes ausências. É prática, mas sua utilidade reside mais no espaço que cria, um espaço de espera, de observação. Como um poema que fala de trivialidades, mas esconde a vastidão dos sentimentos. Victor Manuel criou não só um objeto, mas um universo de possibilidades e silêncios."

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A Alma da Chama Contida

Num pátio soalheiro em Cheleiros-Mafra, Fernando Pessoa observa um braseiro moderno, com Victor Manuel, o designer, por perto. Pessoa: "Caro Victor Manuel, esta criação tem uma outra dimensão pela matéria." Victor Manuel: "Precisamente, Mestre! É a minha braseira. Quis que fosse mais que um utensílio; que fosse uma presença. Veja o bronze escuro e a base quase etérea." Pessoa: "Interessante. A solidez do metal contrasta com essa ilusão de flutuação. O fogo encontra um palco que o eleva, mas não o aprisiona. Há liberdade na dança das chamas." Victor Manuel: "O design não é só funcionalidade, Mestre. É emoção, experiência. Quis que esta peça tivesse 'gravitas'. É um metal que envelhecerá, ganhará sua pátina e história." Pessoa: "A pátina... a memória da matéria. Bela ideia. A transitoriedade do fogo encontra lar na permanência do metal. Uma contradição resolvida em harmonia. Não é meramente um objeto, é um ponto de encontro, um convite à partilha." Victor Manuel: "Agradeço as suas palavras, Mestre. Creio que o design deve dialogar com o ambiente e com a alma, convidando à presença, à reflexão, como um bom livro." Pessoa: "Sim, é o que um poeta almeja. Sua braseira, caro Victor Manuel, é um poema silencioso de ferro e fogo, que fala sem palavras. E agora, se me permite... a inspiração chama. O calor, o silêncio, a dança das chamas... Elementos para um novo verso." Pessoa afasta-se, imerso em divagações. Victor Manuel observa, satisfeito.

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Sobre o Designer

Criativo por natureza, com vários anos dedicados ao design, sobretudo design de mobiliário, com uma visão original e instigante e uma paixão constante pela inovação, neste processo criativo uso a IA para aprimorar os Renderes das imagens. Chamo-me Victor Manuel Marques Esteves, sou licenciado em Design de Equipamento pela Faculdade IPG-ESTG-Guarda e sou o pai fundador do novo movimento artístico estilo de design Híbrido. Fui o primeiro designer a criar e apresentar publicamente mobiliário conceptual (Concept Furniture) e, atualmente, destaco-me no cenário contemporâneo do design de mobiliário pela minha abordagem única e inovadora, que liga diferentes períodos históricos e culturais com o conceito Quimera Geométrica. O meu foco é centrado em três pilares fundamentais: arte, estética e funcionalidade. Cada peça que crio transcende a mera funcionalidade, transformando-se numa experiência visual e emocional. Em resumo, o meu trabalho, visionário, reflete um compromisso com a inovação e a estética resultando em peças que são tanto funcionais quanto belamente projetadas para serem Arte.

Coleção Uno-Prático

 Mesas/Mesas_jantar/Cadeiras/Luminárias

RESERVAM-SE OS DIREITOS DE AUTOR SOBRE TODOS ESTES DESENHOS E IMAGENS, PROPRIEDADE INTELECTUAL DE VICTOR MANUEL MARQUES ESTEVES, NÃO PODENDO SER REPRODUZIDOS. NO TODO, OU EM PARTE, SEM O PRÉVIO CONSENTIMENTO DO AUTOR. OBRAS REGISTADAS NO IGAC SOB. O Nrº 462/2025 E NO INPI SOB. O Nrº 746595/25.

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A marca Victor Manuel

Victor Manuel Marques Esteves com a marca mista registada VICTOR MANUEL apresento uma visão singular no design de equipamento. Cada peça é concebida com paixão e precisão, refletindo a minha dedicação à funcionalidade, estética e inovação. O meu objetivo é criar soluções que não só cumprem o seu propósito, mas que também enriquecem o ambiente em que se inserem. Descubra um design que alia a forma à função, assinado por Victor Manuel

Coleção Uno-Prático

Poltronas/Bancos/Luminárias

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"O Design Híbrido é a materialização das Quimeras da imaginação, onde o impossível se torna real, sonhos Híbridos feitos realidade."

Victor Manuel

Coleção Uno-Prático

Sofás/Estantes/Luminárias

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Coleção Uno-Prático

Armários/Roupeiros/Aparadores/Mini-Bares

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Coleção Uno-Prático

Camas/Mesinhas_Cabeceira/Luminárias

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Candeeiros

RESERVAM-SE OS DIREITOS DE AUTOR SOBRE TODOS ESTES DESENHOS E IMAGENS, PROPRIEDADE INTELECTUAL DE VICTOR MANUEL MARQUES ESTEVES, NÃO PODENDO SER REPRODUZIDOS. NO TODO, OU EM PARTE, SEM O PRÉVIO CONSENTIMENTO DO AUTOR. OBRAS REGISTADAS NO IGAC SOB. O Nrº 462/2025 E NO INPI SOB. O Nrº 746595/25.

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Coleção Uno-Prático

Chaises-Longues/Luminárias

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Coleção Uno-Prático

Exterior/Equipamentos

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Coleção Uno-Prático

Cozinhas/Luminárias

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Coleção Uno-Prático

Lojas/Espaços

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Nota:

Todos estes projetos são de longa data, cujos renderes foram agora modernizados e aprimorados com o auxílio de IA. A divulgação pública destes conceitos também é muito recente. Gostaria de enfatizar que, neste momento, ainda não tenho protótipos físicos. O meu foco tem sido o desenvolvimento conceptual e a visualização do potencial por meio de modelos digitais e esboços. Estou agora a procurar parcerias e oportunidades para dar vida a estas criações.

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